Com a Praça da Bandeira transformada em palco vivo da cultura popular, a Estância Turística de Tupã mostra ao Estado de São Paulo que merece muito mais que aplausos: merece um título oficial.

Em Tupã, o mês de agosto ganhou cores, sabores, sons e lendas que pareciam brotar do chão. Com uma programação intensa e aberta a todos os públicos, o 4º Festival do Folclore encheu a Praça da Bandeira de personagens míticos, danças, músicas, comidas típicas, artesanato e o mais importante: gente. Gente de todas as idades, escolas inteiras, famílias inteiras, vindas de Tupã e de muitas outras cidades da região.
A praça virou cenário. A decoração, uma das marcas do festival, contou com a presença de personagens gigantes do folclore como a Caipora, Saci, Boto, Cuca e outras lendas que, há pouco tempo, viviam apenas na tradição oral e nos livros. Crianças e jovens deixaram os celulares de lado e se entregaram à experiência sensorial do folclore, tocando, ouvindo e vendo as tradições de perto – isso desenvolve o intelecto e a interação social. Ao longo do dia, estudantes fizeram apresentações, contações de histórias e oficinas; à noite, danças e ritmos de vários lugares dominaram o espaço com sanfoneiros, capoeiristas, quadrilhas, grupos indígenas e até orquestra.
O evento envolveu as escolas com antecedência, pois os alunos se prepararam por semanas, ensaiaram, fizeram pesquisa, produziram trabalhos e descobriram, por meio da prática, o que é o folclore. Desta forma, foi além de um simples festival: é um ponto de encontro, uma sala de aula aberta, um espaço onde a educação e a cultura se entrelaçam.

Em Tupã, o mês de agosto ganhou cores, sabores, sons e lendas que pareciam brotar do chão. Com uma programação intensa e aberta a todos os públicos, o 4º Festival do Folclore encheu a Praça da Bandeira de personagens míticos, danças, músicas, comidas típicas, artesanato e o mais importante: gente. Gente de todas as idades, escolas inteiras, famílias inteiras, vindas de Tupã e de muitas outras cidades da região.
A praça virou cenário. A decoração, uma das marcas do festival, contou com a presença de personagens gigantes do folclore como a Caipora, Saci, Boto, Cuca e outras lendas que, há pouco tempo, viviam apenas na tradição oral e nos livros. Crianças e jovens deixaram os celulares de lado e se entregaram à experiência sensorial do folclore, tocando, ouvindo e vendo as tradições de perto – isso desenvolve o intelecto e a interação social. Ao longo do dia, estudantes fizeram apresentações, contações de histórias e oficinas; à noite, danças e ritmos de vários lugares dominaram o espaço com sanfoneiros, capoeiristas, quadrilhas, grupos indígenas e até orquestra.
O evento envolveu as escolas com antecedência, pois os alunos se prepararam por semanas, ensaiaram, fizeram pesquisa, produziram trabalhos e descobriram, por meio da prática, o que é o folclore. Desta forma, foi além de um simples festival: é um ponto de encontro, uma sala de aula aberta, um espaço onde a educação e a cultura se entrelaçam.
O FOLCLORE ENCONTRA SUA CAPITAL
Tupã, que já detém o título de Estância Turística, agora se articula para alcançar o reconhecimento como Capital Estadual do Folclore. E não se trata apenas da denominação, mas de tudo o que ela representa: valorização cultural, estímulo à educação, movimentação do comércio, fomento ao turismo e, principalmente, o despertar das novas gerações. O Secretário Municipal de Cultura, Luís Carlos dos Passos Sanches, sempre envolvido diretamente com o festival, tem sido uma peça-chave para o crescimento e a organização do evento. Ao seu lado, Charles dos Passos Sanches, vereador que há anos se dedica à promoção cultural, foi quem deu o pontapé inicial com o apoio das autoridades locais, fortalecendo uma iniciativa que ganha cada vez mais força. A proposta já foi acolhida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo por meio de um projeto de lei que agora tramita oficialmente. E embora o processo ainda esteja em andamento, quem andou pela praça durante o festival sentiu na pele: o espírito da Capital do Folclore estava ali.
TUPÃ – A GUARDIÃ DO FOLCLORE
O festival mostra, a cada ano, que o folclore não é coisa do passado. É algo vivo, que pode dialogar com o presente, especialmente com as novas gerações. E Tupã encontrou um formato que funciona: um grande evento ao longo de uma semana, gratuito, público, do amanhecer até a noite, reunindo estudantes, artistas, turistas, moradores e muitas famílias.
Tupã sabe que o título de Capital Nacional do Folclore já pertence à Olímpia/SP. E o próprio festival realizado naquele município, localizado no noroeste do Estado, foi inspiração para que nossa cidade buscasse sua própria identidade: ser reconhecida como Capital Estadual do Folclore, um título legítimo para quem cultiva com tanta dedicação suas manifestações populares. Até o significado do nome de nosso município reforça essa vocação: na cultura tupi-guarani, Tupã é o deus do trovão, guardião dos céus e da terra, criador da natureza e das leis da harmonia com o mundo natural. Nada mais simbólico do que uma cidade que leva esse nome, assumir a missão de preservar e divulgar o folclore brasileiro.
O que já está claro é que Tupã construiu um caminho sólido para esse reconhecimento. Afinal, mais do que pedir um título, a cidade mostrou que vive seu papel de guardiã do folclore.
